Aprenda as cinco fases do processo Deploy para garantir que um site ou aplicação estejam respondendo corretamente aos usuário.
Durante a programação de um site ou app, são elaboradores dezenas de processos que variam desde o design até suas funcionalidades mais específicas. Estes processos, quando finalizados, chegam ao Deploy, onde vários testes serão feitos para encontrar falhas.
Hoje você vai entender o que é Deploy, para que serve e quais são seus cinco passos que um sistema interativo deve obedecer para ser distribuído entre os usuários. Além disso, compreenderemos como fazer um deploy e as vantagens desse recurso.
Afinal, o que é Deploy?
Deploy vem de deployment, que em tradução livre quer dizer justamente a implantação. Mas calma, essa fase não consiste apenas em colocar uma aplicação no ar e ver o que acontece. Na verdade, o conteúdo passa por 5 etapas antes de chegar às vias de fato.
As 5 etapas do Deploy consiste no planejamento, desenvolvimento, período de testes, ambiente ativo e monitoramento. Explicaremos logo abaixo cada um deles, mas o que deve-se ter em mente é que essas etapas servem para cometer erros suscetíveis e encontrar soluções.
Lembrando que, deploy é “implantação”, quando se está iniciando algo. E não “implementação”, quando algo já está concluído com êxito e pode ser usado.
Saiba os 5 passos do Deploy na programação
Como dito anteriormente, esse processo será realizado desde o primeiro escopo do projeto até a fase em que usuários poderão utilizá-lo livremente. Para que essa última fase aconteça, todas as outras devem estar alinhadas e operantes. Vejamos como elas funcionam:
01- Planejamento local
Nesta primeira etapa, será discutido o escopo do projeto. Vai ser nessa fase de planejamento que a equipe pensará nos requisitos mínimos do site ou da aplicação. Nesse caso é papel e caneta na mão e chuva de ideias para chegar em um acordo.
Nessa etapa, além de deixar a criatividade solta, alguns parâmetros devem ser definidos, como prazo de cada etapa, prazo da entrega final e previsão orçamentária. No fim, um planejamento cuidadoso é o que vai dar o tom de um deploy bem desenvolvido.
02- Desenvolvimento
Com todas as características básicas da aplicação definidas, é hora de tirar a ideia do papel. Na fase de desenvolvimento podem ser descartadas algumas ideias que não fazem sentido e claro, a adição de novos caminhos à medida que a aplicação vai tomando forma.
Durante o desenvolvimento ocorre a escrita do código da aplicação bem como seu design. Tudo isso será feito em um ambiente prático que no máximo pode ser desenvolvido por uma única pessoa ou uma equipe multifuncional por meio de uma rede como intranet ou nuvem.
03- Período de teste
O período de testes, que também é chamado de staging ou homologação, é importante para descobrir bugs e falhas. Aqui começa, de fato, o deploy. No caso, as etapas anteriores também são chamadas de pré-deploy, onde não há a verificação do conteúdo.
Já no staging é onde vai ser analisado o protótipo do site. Assim, é comum que o programa seja disponibilizado para grupos de usuários autorizados por meio de uma intranet ou algo do tipo. Esse teste é ideal para:
- Encontrar falhas e bugs;
- Testar o fluxo orgânico da jornada do usuário;
- Melhorar seções que podem ficar confusas para pessoas leigas;
- Otimizar a plataforma;
- Testar a velocidade de carregamento diante de inúmeros acessos simultâneos.
Vale lembrar que nesse caso, o teste está sendo feito por meio de uma rede que não é pública e nem estar na internet.
04- Iniciação no ambiente ativo
E por fim, a última fase do deploy é quando um site, programa ou aplicação é colocado à disposição dos usuários finais. Normalmente, é quando o conteúdo já está disponível na internet.
Isso é possível desde que as etapas anteriores apresentarem resultado satisfatório. Afinal, uma aplicação disponibilizada para um grupo ainda maior de usuários pode trazer novos fatores a serem analisados. E é isto que será avaliado na próxima fase.
05- Monitoramento
A última fase do deploy, que também podemos chamar de pós-deploy, é o Monitoramento. Essa fase pode não ter fim, afinal, é importante manter o monitoramento do site em dia para evitar problemas futuros.
Na fase de monitoramento, é interessante estabelecer períodos para avaliar o funcionamento do conteúdo. A manutenção é ideal para manter tudo em forma e garantir que os resultados sempre serão satisfatórios.
Conheça as vantagens de fazer o deploy
Não podemos dizer que é uma vantagem fazer deploy porque este não é um processo opcional. Se você deseja que o site ou aplicação não apresente erros amadores, obedecer às fases do deploy passa a ser não somente recomendado como também obrigatório.
O que se pode notar por um Deploy são aspectos como:
- Validação da jornada do usuário;
- Encontrar bugs de programação;
- Tornar o design responsivo;
- Evitar retrabalho do desenvolvimento;
- Evitar que o site fique fora do ar;
- Disponibilidade para o usuário;
- Automatizar os recursos;
- Melhoria do fluxo de navegação;
- Adicionar novos recursos ou excluir recursos desnecessários;
- Integração com outros sistemas, sites e aplicações.
São vantagens que não acabam nunca, afinal o Deploy trata exatamente da lapidação do conteúdo programado.
Dicas de como fazer deploy
Com o surgimento de processos automatizados como CSS (WordPress), plugins e até o uso da inteligência artificial, as formas de fazer o deploy se expandiram. Atualmente é possível fazer isso de três formas. Veja quais são:
Manualmente
É o mais clássico modo de realizar um deploy. Porém, o modo manual é mais demorado e pode conter falhas humanas. Mas a grande vantagem é que todas as etapas podem ser conferidas de perto e as alterações serão mais diretas com pontuações fáceis de identificar.
Parcialmente automatizado
O deploy parcialmente automatizado é o mais comum e possui dois tipos de uso: quando algumas etapas precisam de intervenção humana, no caso um FTP e quando se quer acelerar algumas tarefas, como o uso de scripts.
É ideal para processos complexos que precisam de atenção humana mas também podem ser acelerados.
Totalmente automatizado
O deploy totalmente automatizado não é tão usual e é melhor aplicado em programas de baixa complexidade, onde podemos ter uma melhor visão do desenvolvimento. É muito usado para testagem e aplicação em massa usando integração e deploy contínuo (CI/CD).
Nesse caso, todo o processo de deploy é automatizado do começo ao fim.
Descubra as melhores estratégias para deploy
Apesar de ser uma técnica ágil bastante utilizada, nem sempre o deploy esteve presente no desenvolvimento de sites e aplicações. A falta dele, muitas vezes, tornava os sites pouco revistos que ofereciam uma experiência, às vezes, negativa para os usuários.
Atualmente, com a evolução da tecnologia e a especialização desse meio, existe o entendimento de colaboração estratégica entre diferentes áreas da criação para entregar a melhor UX possível. No deploy, algumas dessas estratégias são:
Blue-Green
Na estratégia Blue/Green o Deployment é feito de maneira mais segura. Embora seja mais trabalhoso, você não estará rodando a versão original do programa desenvolvido. Nesse caso, é feita uma cópia e as alterações são realizadas de uma só vez.
O mais vantajoso da estratégia blue/green, além da segurança, é a baixa limitação de desenvolvimento. O Deployment pode criar uma cópia da estrutura oficial ou fazer algo do zero. Além disso, essa estratégia permite apresentar a nova versão quando tudo estiver feito.
Rolling
A estratégia de Rolling Upgrade é, geralmente, a opção mais segura e rápida para aqueles que têm receio. Nesse modelo o deployment é feito aos poucos e de forma gradual. Assim, cada elemento de composição do site ou aplicação é alterado com cautela.
A vantagem do deployment via Rolling está desde a análise processual dos benefícios e malefícios das mudanças feitas, até a facilidade para retornar a sua versão original. Assim, é possível metrificar resultados obtidos e reverter alterações que não deram certo.
Canary
A estratégia de Canary Deployment é uma combinação dos dois itens anteriores. Mas nesse caso é feita uma versão da aplicação que será colocada no ar juntamente com a versão oficial, mediante um anexo proxy, como feito em testes da Meta.
A estratégia Canary é a mais utilizada, já que a versão em produção e a versão oficial já se encontram na rede, mas com limitação de usuários. Assim, poucas pessoas têm acesso às mudanças e o deploy pode ser metrificado e finalizado com mais agilidade.
Saiba como fazer deploy em 4 passos simples
Como é de conhecimento, o deploy é composto por cinco fases: no pré-deploy, é realizado o planejamento local e o desenvolvimento, no deploy propriamente dito, é realizada a Homologação e a Iniciação, e no pós-deploy, ocorrerá o monitoramento.
Fora isso, existem alguns detalhes que estão ali nas entrelinhas que não podem faltar na hora de desenvolver um deploy. São estes:
Infraestrutura
O primeiro passo para um deploy bem-sucedido é garantir que a infraestrutura esteja pronta para suportar a aplicação. Isso envolve a escolha cuidadosa dos servidores, armazenamento e recursos necessários.
A nuvem, com sua escalabilidade e flexibilidade, tem sido uma opção popular para hospedar aplicações. Garanta que as configurações de segurança, como firewalls e autenticação, estejam corretamente configuradas.
Domínio
O próximo passo é configurar o domínio da sua aplicação. Escolha um nome de domínio que reflita a identidade da sua marca e seja fácil de lembrar. Certifique-se de que o domínio esteja registrado e apontado para os servidores corretos.
Isso garantirá que os usuários possam acessar a sua aplicação por meio de um URL amigável e profissional. Lembre-se de configurar certificados SSL para garantir a segurança das informações transmitidas entre o usuário e o servidor.
Ambiente
Criar um ambiente de deploy apropriado é crucial para garantir uma transição tranquila da fase de desenvolvimento para a produção. Utilize ferramentas de automação para gerenciar o processo de deploy, como scripts de implantação.
Isso ajudará a evitar inconsistências entre ambientes e minimizará as chances de erros durante o deploy. Certifique-se de testar a aplicação no ambiente de pré-produção para identificar e corrigir problemas antes de disponibilizá-la ao público.
Otimização
Após a implantação bem-sucedida, o trabalho não termina. A otimização contínua é essencial para garantir a eficiência da aplicação. Monitore o desempenho da aplicação, identificando gargalos e áreas que precisam de melhorias.
Isso pode envolver ajustes na infraestrutura, otimização de código e melhorias na experiência do usuário. A análise regular dos dados de uso ajudará a tomar decisões embasadas para aprimorar a aplicação ao longo do tempo.
Conheça algumas desvantagens do deploy
O processo de deploy é fundamental para uma produção limpa de sites e aplicações. Existem muitas vantagens e é de senso comum entre programadores que este processo seja bem aplicado.
Todavia, quanto mais processos são administrados, mais desvantagens podem surgir, principalmente em relação a prazos e custos. Veja algumas desvantagens do deploy:
- Risco de Interrupções: A substituição e atualização de partes do ambiente da aplicação pode trazer a tona erros e interrupções temporárias;
- Erros e Bugs: Mesmo com testes rigorosos antes do deploy, ainda há riscos de erros e bugs emergirem após a implantação. Por isso é necessário a monitoria;
- Dificuldade na Reversão: Reverter para a versão anterior pode ser complexo, é preciso estudar as formas de aplicar essa estratégia;
- Complexidade do Ambiente: Um projeto bem desenvolvido requer a união de equipe multidisciplinar e várias tecnologias empregadas, o que tende a ser uma barreira;
- Inconsistências entre Ambientes: O ambiente de produção pode ser diferente do ambiente final. Pode ser um problema quanto a adaptabilidade do sistema.
Conheça alguns destinos possíveis de um deploy
Durante o deploy, o código sai do “mundo teórico” do desenvolvimento e enfrenta o teste prático de operar em um ambiente de produção. Sendo assim, existem diversos destinos possíveis para um deploy, cada um com suas características e propósitos específicos.
Estes ambientes/destinos variam desde locais para testes rigorosos em plataformas onde a aplicação é de fato colocada à disposição do público. Essa escolha depende de vários fatores, incluindo o estágio de desenvolvimento da aplicação, os objetivos específicos do teste e o público-alvo, por exemplo.
Proponho explorarmos alguns dos destinos mais comuns para um deploy: Staging/Teste, Desenvolvimento, e Produção.
Staging/Teste
O ambiente de Staging, ou Teste, é uma réplica do ambiente de produção. Mas, como assim?
É aqui que a aplicação é submetida a testes finais antes de ser lançada ao público. O propósito principal do Staging é detectar bugs ou problemas que não foram identificados durante os estágios anteriores de desenvolvimento.
Aqui, a aplicação é exposta a condições que imitam o ambiente de produção com a intenção de deixá-lo quase exatamente igual, permitindo que os desenvolvedores façam pequenos ajustes, garantindo que tudo esteja funcionando como deveria.
O Staging é importantíssimo para a garantia da qualidade, já que ele oferece uma última chance de corrigir qualquer erro antes que a aplicação vá ao ar.
Desenvolvimento
O ambiente de Desenvolvimento é onde a criação e a modificação da aplicação acontecem. Neste espaço, os desenvolvedores trabalham (e muito) no código, adicionando novas funcionalidades, corrigindo bugs e experimentando novas ideias e métodos.
É um ambiente dinâmico, com mudanças constantes e frequentes. A principal vantagem deste ambiente é a liberdade que ele oferece aos desenvolvedores para testar novas ideias e soluções sem o risco de afetar os usuários finais. Vale ressaltar que este não é o ambiente ideal para testes de estabilidade ou desempenho de longo prazo.
Produção
O ambiente de Produção é onde a aplicação finalmente vai ao ar e se torna disponível aos usuários finais. Este é o destino final de qualquer processo de deploy — e o momento em que a aplicação é realmente posta à prova.
Aqui, o desempenho, a segurança e a estabilidade da aplicação são essenciais, tendo em mente que qualquer falha, independente do tamanho, pode afetar diretamente a experiência do usuário.
O monitoramento frequente é essencial para garantir que a aplicação permaneça funcionando com eficiência e, além disso, feedbacks dos usuários costumam ser coletados neste estágio, fornecendo informações valiosas e importantes para futuras melhorias e atualizações.
Saiba quem faz um deploy
O processo de deploy é realizado por diversos profissionais com habilidades específicas. Vamos entender quem são esses especialistas e qual é o papel de cada um no deploy:
Desenvolvedores
Os desenvolvedores são os primeiros envolvidos no processo de deploy. Eles escrevem e atualizam o código, preparando a base para o software ser implantado, além de realizarem testes iniciais para garantir que as funcionalidades estejam funcionando sempre conforme o esperado.
Engenheiros de DevOps
Os engenheiros de DevOps também desempenham um papel super importante no deploy, já que são responsáveis por criar e gerenciar as pipelines de CI/CD (Continuous Integration/Continuous Delivery), automatizando o processo de deploy e garantindo que as mudanças no código sejam integradas e entregues de forma rápida e eficiente.
Equipes de Teste
Esses profissionais são especializados em identificar bugs e problemas que podem não ter sido detectados durante o desenvolvimento, e garantem que o software funcione corretamente em diferentes ambientes e situações antes de ser disponibilizado ao público.
Administradores de Sistemas
Os administradores de sistemas gerenciam e mantêm a infraestrutura necessária para o deploy, garantindo que os servidores, bancos de dados e outros componentes de hardware e software estejam prontos e otimizados para receber a nova versão do aplicativo, por exemplo.
Gerentes de Projeto
Por fim, os gerentes de projeto supervisionam todo o processo, garantindo que todas as etapas do deploy sejam executadas no prazo e conforme os padrões de qualidade. Eles também facilitam a comunicação entre as diferentes equipes envolvidas.
Entenda a diferença entre deploy, release e delivery
O deploy é a ação de colocar um software ou uma atualização em um ambiente específico. Pode ser em um ambiente de teste (staging) ou em produção, onde os usuários finais podem acessar e usar finalmente o software.
Já o release refere-se ao lançamento de uma nova versão do software para o público. Inclui, além do deploy, atividades como documentação, marketing e comunicação. Uma release pode incluir vários deploys durante seu ciclo de desenvolvimento.
O Delivery (ou entrega) é o processo de fornecer novas funcionalidades e atualizações aos usuários. Diferente do deploy, o delivery é um processo contínuo, que engloba todas as etapas — desde o desenvolvimento até a entrega do produto final ao usuário.
Veja o que é deploy de modelos Machine Learning
O deploy de modelos de Machine Learning (ML) refere-se ao processo de colocar um modelo treinado em um ambiente de produção, onde ele pode ser usado para fazer previsões a partir de novos dados.
Este processo é essencial para transformar modelos teóricos em soluções práticas e úteis.
Passos do processo
Algumas das vantagens do deploy de modelos de ML são a concretização da pesquisa, a geração de valor comercial e social, os feedbacks, a escalabilidade e muito mais.
Vamos explorar os passos essenciais deste processo?
Exportar o modelo
Exportar o modelo é o primeiro passo no deploy de ML. Após o treinamento e a validação, o modelo é “congelado” em um formato que pode ser usado em diferentes ambientes, independente das ferramentas utilizadas no seu desenvolvimento.
Importar o modelo
Uma vez exportado, o próximo passo é importar o modelo para o ambiente de produção. Aqui, o modelo é carregado em um servidor ou plataforma que executa inferências.
Dependendo da infraestrutura, isso pode envolver a utilização de serviços em nuvem, servidores locais ou até mesmo plataformas edge computing. A importação do modelo garante que ele esteja pronto para receber e processar dados em tempo real (ou em lotes).
Criar a API
Para que o modelo de ML seja acessível e útil, é necessário criar uma API (Interface de Programação de Aplicações), que atua como uma ponte entre o modelo e os aplicativos ou serviços que o utilizam.
Ela define como os dados de entrada são recebidos, como são enviados ao modelo para inferência e como os resultados são devolvidos aos usuários ou sistemas.
Testar a API
Por fim, testar a API é um passo fundamental para garantir que o modelo de ML funcione conforme esperado no ambiente de produção. Isso inclui testes de unidade, de integração e de carga para avaliar a performance e a estabilidade da API sob diferentes condições.
Durante este estágio, é importante verificar se a API lida corretamente com os dados de entrada, se as previsões do modelo são precisas e se o sistema consegue lidar com o volume esperado de solicitações.
Conheça os tipos de Deploy
Deploy manual: Como o nome sugere, o deploy manual acontece quando o código é transferido manualmente para o ambiente de produção. Isso pode ser feito através de FTP, SSH, ou qualquer outro método de transferência de arquivos.
Deploy automatizado: No deploy automatizado, o código é transferido automaticamente para o ambiente de produção através de ferramentas de automação.
Deploy contínuo: Por fim, o deploy contínuo é uma extensão do automatizado, onde cada alteração no código é automaticamente testada e, caso passe nos testes, é transferida (também de forma automática) para o ambiente de produção.
Conheça também o Dashboard: Conceito, Dados Visualizados, Tipos e Erros Comuns
Deploy manual vs. Deploy automatizado: vantagens e desvantagens
As vantagens do deploy manual são muitas: ele é simples e direto e não requer nenhuma ferramenta ou conhecimento técnico especializado. No entanto, ele é demorado e mais propenso a erros (quando comparado ao automatizado, por exemplo). Através do uso do deploy manual, fica mais difícil rastrear quais alterações foram feitas e quando.
Por outro lado, o deploy automatizado é mais rápido e menos propenso a erros, e o rastreamento das alterações fica mais fácil. No entanto, este tipo de deploy requer um conhecimento técnico mais aprofundado para configurar e manter. Além disso, pode haver também um custo inicial mais alto para a aquisição de ferramentas de automação.
Deploy contínuo e integração contínua: entendendo as diferenças
A integração contínua é uma prática de desenvolvimento de software onde os desenvolvedores integram seu trabalho com frequência – geralmente, várias vezes ao dia. Cada integração é verificada por uma compilação e testes automatizados para detectar erros o mais rápido possível.
O deploy contínuo, por outro lado, é uma prática onde cada alteração que passa no estágio de integração contínua é automaticamente colocada em produção. Isso possibilita que as alterações sejam disponibilizadas para os usuários finais o mais rápido possível.
Conheça as ferramentas populares de Deploy
Conhecer as ferramentas mais populares de deploy antes de começar a usá-lo em seus projetos pessoais ou profissionais é importantíssimo. Veja quais são elas:
GitHub Actions
Esta é uma ferramenta de automação de software desenvolvida pelo GitHub. Através dela, você pode automatizar, personalizar e executar seus fluxos de trabalho de desenvolvimento de software diretamente em seu repositório GitHub.
Você pode escrever tarefas individuais, chamadas “ações”, e combiná-las para criar um fluxo de trabalho personalizado. Essas ações do GitHub são ideais para o deploy contínuo, já que você pode configurá-las para rodar testes e deploys sempre que houver qualquer tipo de alteração em seu repositório.
GitLab CI/CD
A GitLab CI/CD é uma ferramenta de integração contínua/delivery contínuo integrada ao GitLab. Defina pipelines de CI/CD no seu repositório GitLab, que são executados automaticamente sempre que você faz um push para o seu repositório. A GitLab CI/CD é super personalizável, e suporta múltiplas linguagens e frameworks.
Travis CI
A Travis CI é uma plataforma de integração contínua hospedada usada para construir e testar projetos de software hospedados no GitHub e Bitbucket. Ela fornece diversas plataformas de construção pré-instaladas para diferentes linguagens de programação e frameworks, e, através dela, você consegue personalizar o seu ambiente de construção.
Jenkins
Por fim, a Jenkins é uma ferramenta de integração contínua de código aberto que possibilita a automatização de múltiplas fases do ciclo de vida de desenvolvimento de software. Ela suporta diversos plugins, o que a torna super flexível e capaz de lidar com praticamente qualquer tarefa de CI/CD.
A Jenkins ainda pode ser auto-hospedada, o que significa que você tem controle total sobre seu ambiente de CI/CD. Demais, não?
Como escolher a ferramenta de Deploy certa para o seu projeto
A escolha da ferramenta de deploy certa depende de vários fatores:
- Alguns projetos podem exigir ferramentas específicas devido à linguagem de programação, ao framework ou à infraestrutura usada.
- Algumas ferramentas são gratuitas, enquanto outras podem ter um custo. É importante sempre considerar o orçamento disponível.
- Algumas ferramentas são mais fáceis de usar do que outras. Se você é novo em deploy, talvez uma ferramenta com uma curva de aprendizado mais suave seja a melhor opção.
- A ferramenta escolhida deve ser capaz de se integrar facilmente com outras ferramentas já em uso por você, como sistemas de controle de versão, ferramentas de teste, etc.
Processo de Deploy – passo a passo
Seguindo este pequeno passo a passo, o processo do deploy fica ainda mais fácil:
Desenvolvimento: O código é escrito e testado em um ambiente de desenvolvimento;
Build: O código é compilado em um pacote que pode ser executado em um ambiente de produção;
Teste: O pacote é testado em um ambiente de pré-produção para garantir que funciona corretamente;
Deploy: Se os testes forem bem-sucedidos, o pacote é transferido para o ambiente de produção e posto em funcionamento. Fim!
Saiba quais são os pré-requisitos para um Deploy bem-sucedido
O código deve ser sempre 100% testado (mas, 100% mesmo) para garantir que não haja quaisquer bugs ou problemas em relação ao deploy.
Deve haver também um backup do ambiente de produção atual e um plano para reverter o deploy caso algo dê errado e, por último (mas não menos importante), uma documentação detalhada do processo de deploy e de qualquer alteração feita no ambiente de produção.
Fluxo de trabalho do Deploy: do desenvolvimento a produção
O fluxo de trabalho do deploy começa com o desenvolvimento do código. Uma vez que o código é escrito e testado, ele é compilado em um pacote que pode ser executado em um ambiente de produção.
Este pacote é, então, testado em um ambiente de pré-produção para garantir que ele funcione da maneira correta. Se os testes forem bem-sucedidos, o pacote é transferido para o ambiente de produção e posto em funcionamento.
Durante todo este processo, é importante ter backups e um plano de rollback, caso algo fuja do esperado. Por fim, todas as alterações (e o próprio processo de deploy) devem ser documentadas para referência futura.
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Conclusão
O processo de Deploy passa por cinco etapas, planejamento e desenvolvimento (pré-deploy), período de teste e implantação ativa (deploy) e por fim o monitoramento (pós-deploy), itens essenciais para garantir a eficiência de um programa sem falhas.
Além disso, todo o processo pode ser feito manual ou não, utilizando recursos como plugins, scripts e IA para minimizar falhas humanas e agilizar processos.
Se a leitura sanou suas dúvidas a respeito do processo de Deploy, não deixe de verificar a MOD, onde sempre trazemos novidades do meio digital para otimizar o seu negócio!
Sobre o autor
Comentários 0
Vinicius Barreira
Olá;
Como fazer um deploy automatizado de um sistema que usa um ambiente hermético, fechado, em windows server fisico, em ambiente controlado ? Esse ambiente usa um gitlab local, não na nuvem; o caminho seria via gitlab mesmo ?
Eliane
Guilherme, tudo bem? Sobre os estágios do deploy automatizado, quando um deploy é abando nado em um estágio, por exemplo, homologação, alguma ação é feita sobre isso?